22 de janeiro de 2010

Histórias de Maracangalha: A parada do orgulho político gay em Maracangalha

Num belo domingo juntaram-se todos os gays e lésbicas de Maracangalha para arquitetar sua estratégia de implantar a “homocracia, ou governo gay neste Reino. Entre os presentes estavam todos os politiqueiros de Maracangalha, alguns pensando como poderiam se tornar gays e participar da “homocracia” sem que a população, que é pobre, tola e burra soubesse.
Firmoleza, como sempre, ficou em cima do muro e não sabia como se posicionar para não ser confundido com algum gay de Maracangalha, também o duque Ribabão com sua fantasia de baiana tresloucada estava presente, Rouberto Pescoço se sentiu à vontade travestido de “libélula federal” e “prefresca”, ainda estavam presentes Ariana do P-Gay, e outros politiqueiros, entre eles podemos citar Gaybriel, um dos mais poderosos de todos os “ex-condes” do Reino, que juntos com toda a parada perfaziam um total de 15 mil borboletas na Primavera, livres, leves e soltas. O único que não estava presente era Barrônidas Alá-ambique, um mussu-humano que combatia ferinamente a “homocracia” [dizia ele: “O mundo não é gay”], muitos acham que ele o fazia por estar se sentido ainda “en-cu-bado”.
Além das plumas e paetês havia vários carros alegóricos cada um repleto de politiqueiros e puxa-sacos mores, escrotófilos e outras celebridades maracangalhenses.
Infelizmente no meio da parada um carro alegórico quebrou, era o carro de CIDA, a terrível, ela se sentiu humilhada, já que estava pronta para assumir o posto de imperatriz do Siriará e de Maracangalha, o que causou indignação de Rouberto Pescoço, que do alto do seu trono no palácio mais fedorento do Reino, o palácio do Pequizeiro [ou seria do Jenipa...?], bradou em alta voz:
- Quem se atreve a rivalizar meu Reino? Quem é mais poderosa... quer dizer... poderoso que eu?
Rouberto queria impor um novo regime de governo em Maracangalha, a “Democratura”, em homenagem a Odorico Paraguaçu, seria um dês-governo misto de Democracia e Ditadura, em que os politiqueiros escolhem aqueles que os escolherão.
Enquanto isso em Parisjuçara, as coisas estavam como sempre, o marasmo e a preguiça dominavam este povo acomodado e pacifico. Isso era um prato cheio para Castelus de Areia, também conhecido como Castelus de Cartas, que segundo dizia, era parisjuçarense desde que seu pai engravidou-se dele em seus testículos, essa história causou assombro em todos os parisjuçarenses, povo muito moralista e assexuado.
Depois de consertar seu carro alegórico CIDA, a terrível, resolveu juntar todos os politiqueiros e escrotófilos maracangalhenses, já que uma boa parte da população era “en-cu-bada”, e assim estabelecer a sua nova forma de poder, a “homocracia”, mudando inclusive a bandeira de Maracangalha que seria então um arco-íris, com os dizeres: “DÊ-CIDA para o Siriará”.  Foi muito fácil para CIDA assumir seu domínio, o que causou a indignação de LU-LU, um outro candidato a imperador, um andrógino com uma cabeça de Polvo e outra de Lula. LU-LU aliou-se a todos que podia para combater CIDA, entre eles Des-Morona, uma terrível bichona violenta que usava um 38 e uma 44 para se masturbar, mas infelizmente CIDA já tinha dominado boa parte dos politiqueiros maracangalhenses, todos “en-cu-bados” assumidos.
No final da parada do orgulho político gay de Maracangalha veio o carro alegórico mais idolatrado, “a rabada”. “A rabada” era composta de todas as popozudas e eguinhas pocotós da região, entre elas a poderosa Mascareth, um ser heterófobo e profundamente vazio, que desejava o fim da Democratura maracangalhense, Mascareth era aliada de Julius Kaifás, o mega arqui-inimigo de Rouberto Pescoço.

Um comentário:

  1. Como esse Reino é sujo. A modernidade não mudou em nada o sistema de governo, continua igual ao passado. É temeroso o avanço da "homocracia" no mundo, será mesmo que o mundo vai ser gay?

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