13 de setembro de 2011

Razão neoliberal americana x irracionalidade sagrada islâmica

No dia 11 de setembro de 2001 o mundo assistiu perplexo a um dos fatos mais chocantes da historia contemporânea. Terroristas muçulmanos seqüestram aviões tripulados e atacam de maneira suicida o mais poderoso país do mundo, os EUA. O ataque foi extremamente ambicioso e atrevido, pois foram atacadas nada mais que as duas torres do World Trade Center, o ‘coração’ econômico do mundo capitalista, além do Pentágono, a sede do exercito norte-americano.
O mais surpreendente foi a rapidez e o esquema preparado para o ataque, algo que os americanos jamais esperavam era um ataque surpresa dentro de casa! Porém por trás de tudo isso esta um emaranhado de problemas internos que envolvem não só os EUA e os terroristas, pois do ponto de vista econômico, social e cultural estão claras as enormes diferenças e contradições indissolúveis entre eles.
O país otimista, superprotegido militarmente falando, o país das oportunidades, a terra da liberdade e da democracia se vê impotente diante de um bando de radicais ignorantes e fanáticos. O que há com a prosperidade e o otimismo americano? Por que parece agora tão indefeso? Onde está a ‘pax americana’ (caricatura da pax romana) tão sonhada? Tudo indica que algo está errado com o mundo, uma crise abala os alicerces da moderna civilização e o prenuncio de algo terrível nos assombra. Qual a razão desse terror e desse irracionalismo por parte dos radicais muçulmanos? O que os move e quais são suas metas?
Devemos antes de tudo ter mente que o Islã (submissão a Deus) é uma religião pacifica que tem suas origens em Ismael, filho de Abraão, que reconhecem Moisés e Jesus como profetas (Jesus é conhecido como Senhor Jesus, ‘Seidna Issa’, por eles), bem como reverenciam a Muhamad como o ultimo dos profetas, a quem foi revelado o Corão pelo anjo Gabriel.
Por que os mocinhos e cowboys americanos deixaram de ser heróis para serem vitimas? Não estão eles sempre a frente da pacificação e da democratização dos povos? Penso que estamos vendo o reverso daqueles filmes enlatados dos yankees, penso que estamos acordando agora, não de um pesadelo, mas de um sonho utópico que escondia a verdade, agora estamos adentrando a realidade fria e cruel do jogo econômico-político. Onde estão os heróis de roupas vermelhas e azuis, como Capitão America, Super-Homem, Homem-Aranha, Mulher Maravilha que crescemos adorando?
O irracionalismo sagrado dos radicais é a resposta para o nosso mundo capitalista, secularizado, cruel, dessacralizado, sem Deus, hipócrita e corrupto construído por estes super-heróis yankees, talvez o Deus dos radicais não seja o Deus amor e misericórdia dos cristãos, mas é a resposta de um deus colérico que por muitos anos enxuga as lagrimas e consola um povo miserável, explorado, desrespeitado, intolerado e esquecido. E este Deus irado, este Allah vingador, não poupa vidas, pois as tem na palma da mão, pior que isso, ele sabe da dor de seus filhos e quantas vidas eles já sacrificaram por amor a Ele, que diferença fará agora novos sacrifícios? Quantos sacrifícios foram feitos em nome da democracia? Que novo ídolo é este, tão sangrento quanto o Quetzalcoatl dos Astecas?
Que Deus perdoe os radicais fundamentalistas, mas que tenha mais misericórdia de nós seus filhos pródigos!

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